Procuro-te, mas não te encontro
Mas não te consigo encontrar.
Serás alguém por mim imaginado
Ou estás-me a escapar?
Pergunto a toda a gente por ti,
Pois pessoa mais bela e interessante nunca vi.
Gostava de te convidar para sair.
Podíamos ir tomar café e fugir sem o pagar,
A correr devagarinho para ninguém notar,
A sentir aquela adrenalina de loucura
Que por várias horas perdura.
Mas...
Onde estás?
Não te vejo.
Podíamos viajar no meu carro
Sem qualquer rumo, sem destino,
Ver até onde nos leva a estrada.
Encontrar sítios escondidos no nada,
Locais lindos dos nossos antepassados
Onde passamos o resto da tarde abraçados,
A ver as folhas baloiçar ao sabor do vento
Aumentando mais e mais este sentimento.
Mas...
Onde estás?
Não te encontro.
Será que realmente te imaginei?
Então, provavelmente louco estarei.
Mas...
Sinto que não és uma invenção,
Não és apenas uma mistura de sensações
Que entra em erupção como os vulcões.
Eu ainda me lembro do teu cheiro,
Ai como ele inundou o meu cérebro inteiro!
Esse teu aroma característico
Que me envolveu num véu místico.
Mas...
Quando voltas?
Sinto saudades tuas...