Taberna
Mais uma vez sou arrastado
Pelas ruas desertas da cidade.
Envolto no nevoeiro nocturno
Á minha alma vou abraçado.
Voltando de novo aquele lugar
Com a imponente porta de madeira,
Apodrecida e esburacada como uma peneira
E negra de poluição por ninguém a amar.
É a taberna do Sr. António,
Onde, para mim, o whisky flui como vinho
Para libertar o meu demónio
Que se encontra aprisionado e sozinho.
Desço as longas escadas escuras,
Iluminadas por velas nos negros castiçais antigos
Que mal ajudam a escapar das mordeduras
Dos ratos nojentos que purgam de peste.
Vou tacteando, como sempre,
A parede de pedra
Humedecida pelo calor alojado no seu ventre.
Chegando ao que parece o centro da Terra,
Encontro a pura misantropia e decadência.
O Sr. António é o único que não berra,
Tendo o poder de parar qualquer indecência.
Aproximo-me do balcão,
Imponente como a porta de entrada,
Cumprimento-o com um forte aperto de mão
E peço o costume sem precisar dizer nada.
Sento-me na mesa habitual,
A redonda no canto negro
Amarelado pela vela no castiçal.
Devorando os copos dourados
E a fumegar como um dragão,
Liberto o meu verdadeiro eu
E exponho tudo no papel a carvão.
Aqui permaneço até o sol nascer,
Embriagando-me toda a noite
Enquanto a minha alma está a escrever.
Pelas ruas desertas da cidade.
Envolto no nevoeiro nocturno
Á minha alma vou abraçado.
Voltando de novo aquele lugar
Com a imponente porta de madeira,
Apodrecida e esburacada como uma peneira
E negra de poluição por ninguém a amar.
É a taberna do Sr. António,
Onde, para mim, o whisky flui como vinho
Para libertar o meu demónio
Que se encontra aprisionado e sozinho.
Desço as longas escadas escuras,
Iluminadas por velas nos negros castiçais antigos
Que mal ajudam a escapar das mordeduras
Dos ratos nojentos que purgam de peste.
Vou tacteando, como sempre,
A parede de pedra
Humedecida pelo calor alojado no seu ventre.
Chegando ao que parece o centro da Terra,
Encontro a pura misantropia e decadência.
O Sr. António é o único que não berra,
Tendo o poder de parar qualquer indecência.
Aproximo-me do balcão,
Imponente como a porta de entrada,
Cumprimento-o com um forte aperto de mão
E peço o costume sem precisar dizer nada.
Sento-me na mesa habitual,
A redonda no canto negro
Amarelado pela vela no castiçal.
Devorando os copos dourados
E a fumegar como um dragão,
Liberto o meu verdadeiro eu
E exponho tudo no papel a carvão.
Aqui permaneço até o sol nascer,
Embriagando-me toda a noite
Enquanto a minha alma está a escrever.
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[] & *
6 Comments:
Pedro, o poeta bêbado. :D
Muito dark, mas interessante... ^^ []
Thanks x)
[[]]
:) fazes-me lembrar de mim!
Obrigado pantera ^^
Eu depois passo pelo teu blog porque agora não estou na net em minha casa. Obrigado pela visita
mt bom!
sim senhor uma descrição fantastica do espaço e tempo sub entendido!
adorei pah! bom uso de palavras rimas bonitas!e a vida os lados da buba!
tanto bates na mulher e es um merdas como escreves coisas porreiras com a tosga!
mt bom!
o cliente k pede sem falar!LINDO!
Keep up the good work m8!
heheh thanks a lot ^^
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