Peso do Tempo
Abro a boca para falar
Mas as palavras são desfeitas pelo vento.
Tento mais uma vez gritar
Mas apenas rebento,
Como em todas as outras tentativas
Repletas de falhas sortidas.
A cada minuto que passa
Tento ganhar forças para te falar,
Mas são tentativas em vão....
O meu maxilar cai sempre no chão,
Apodrecido pelo desgaste temporal
E esforço das cordas vocais
Que de vida já não dão sinal.
Então descanso durante horas seguidas,
Na esperança que regenerem
Estas podres cordas destruídas.
É uma espera interminável
Que enruga e envelhece a minha cara
Com uma velocidade atroz
E uma fúria abominável,
Abrindo pequenos golpes melancólicos
No meu cérebro incandescente,
Lembrando-me do passado,
Até que um vaso sanguíneo rebente
E o mundo para mim esteja acabado.
Mas as palavras são desfeitas pelo vento.
Tento mais uma vez gritar
Mas apenas rebento,
Como em todas as outras tentativas
Repletas de falhas sortidas.
A cada minuto que passa
Tento ganhar forças para te falar,
Mas são tentativas em vão....
O meu maxilar cai sempre no chão,
Apodrecido pelo desgaste temporal
E esforço das cordas vocais
Que de vida já não dão sinal.
Então descanso durante horas seguidas,
Na esperança que regenerem
Estas podres cordas destruídas.
É uma espera interminável
Que enruga e envelhece a minha cara
Com uma velocidade atroz
E uma fúria abominável,
Abrindo pequenos golpes melancólicos
No meu cérebro incandescente,
Lembrando-me do passado,
Até que um vaso sanguíneo rebente
E o mundo para mim esteja acabado.
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