quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Peso do Tempo

Abro a boca para falar
Mas as palavras são desfeitas pelo vento.
Tento mais uma vez gritar
Mas apenas rebento,
Como em todas as outras tentativas
Repletas de falhas sortidas.
A cada minuto que passa
Tento ganhar forças para te falar,
Mas são tentativas em vão....
O meu maxilar cai sempre no chão,
Apodrecido pelo desgaste temporal
E esforço das cordas vocais
Que de vida já não dão sinal.
Então descanso durante horas seguidas,
Na esperança que regenerem
Estas podres cordas destruídas.
É uma espera interminável
Que enruga e envelhece a minha cara
Com uma velocidade atroz
E uma fúria abominável,
Abrindo pequenos golpes melancólicos
No meu cérebro incandescente,
Lembrando-me do passado,
Até que um vaso sanguíneo rebente
E o mundo para mim esteja acabado.

##

[] & *

Etiquetas:

5 Comments:

Blogger licinio said...

bonito!
sim é verdade k com o passar do tempo as palavras custão a sair, enterran-se no coraçao, esfakeando-o como se n houve-se amanha!
Keres gritar e n es capaz, perdes a voz e vais morrendo com akilo a roer no teu interior até k por vezes isso te mata!

Bom poema mosso!BACANO

Keep up the good work!!

9:21 da tarde  
Blogger Pires said...

Isso é completamente verdade =X
hehehe thanks a lot ^^

[[]]

9:23 da tarde  
Blogger licinio said...

pois é!
são os demonios do ser humano!
Os nossos demonios!


Always here honey!
Keep it up!

9:33 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Grande poema. :) Sabes, para quem te conhece há não sei quantos anos (foda-se, uns 11/12?) e já te viu atravessar tantas fases, é giro ver como consegues fazer poesia... Pode ser só de mim, mas é daquelas coisas para a qual eu nunca imaginei que tivesses talento... mas tens. :) []

11:07 da tarde  
Blogger Pires said...

Eu sei Licinho, i lub you xD

Ya Tiago, eu também nunca imaginei que iria escrever posia e muito menos com tanto gosto como sinto quando escrevo! A vida dá muitas voltas hehehe Thanks ^^

[[]]

1:25 da manhã  

Enviar um comentário

<< Home