sexta-feira, agosto 18, 2006

Ontaen Viizu, A Alquimista

Reza a lenda,
Que uma mulher alta, esbelta,
De cabelos longos e negros
Andava sempre vestida de robe castanho
Que cobria o seu enorme tamanho.
Era uma rapariga de nome Ontaen Viizu,
Jovem, mas já com imensos planos,
Com desejos fulgurantes e insanos.
Procurou durante dois anos sem cessar
Até que acabou por encontrar
O objecto que tanto queria utilizar
Com a sua sabedoria em Alquimia,
A Pedra Filosofal que lhe iria trazer tudo o que queria.
Uma pedra rugosa azulo-avermelhada
Capaz de perder o seu poder se fosse mal utilizada.
Ontaen correu para os seus aposentos
Para começar a trabalhá-la com instrumentos,
Pois parte da Pedra iria ser despedaçada
Para do Carmot ser separada.
Depois de ter obtidos os cristais,
Esses foram macerados até se tornarem num pó vermelho escuro
Que reluziam como que uma chama nos seus olhos verdes,
Olhos sedentos de soberania,
Algo que nunca ninguém nela veria.
O Carmot em pó foi fundido com simples ferro,
Transformando-o em ouro resplandecente,
Enquanto que o restante da Pedra foi guardado
Bem junto ao seu peito abençoado por poções.
Com a primeira etapa do plano concluída
Correu para o ferreiro como uma investida,
Largando trezentas moedas de ouro
Para que fossem criadas centenas de armaduras, armas e escudos.
O ferreiro estranhou o pedido
E como o dinheiro haveria ela ter conseguido,
Mas como a vida estava difícil, aceitou sem perguntas
E pôs-se logo a trabalhar.
Três dias passaram a ser construído armamento
E foi nessa altura que Ontaen aprisionou o momento,
Agarrando na Pedra com força junto a si, fechou os olhos e murmurou:
" Pedra Filosofal,
Cria-me um exército digno dos Deuses,
Um batalhão de homens poderosos
Com almas de bravos guerreiros
Que se movam apenas com a vibração da minha voz nos seus ossos,
Para eu dominar o Mundo. "
E quando abriu os olhos...
A sala encontrava-se vazia,
Nenhum corpo ou alma fora criado.
Ontaen ao fazer cara de espanto
Sentiu a pedra a desfazer-se em pó
Que lhe cobriu em segundos as suas mãos com ouro,
Segundo a segundo o ouro alastrou-se pelo seu corpo
Até ela se transformar numa estatua de ouro maciço.
O que Ontaen não sabia,
Era que a Pedra não poderia ser utilizada para o mal,
Ela fora morta pela cegueira do poder.


##


Espero que tenham gostado de ler tanto como eu gostei de inventar x)

[] & *

5 Comments:

Blogger catarina said...

li enquanto estava a falar ctg..e já te disse e volto a repetir...tá lindo!!!
tenhu a sensação k tens evoluido bué em termos de escrita...nao que eu seja alguém pa avaliar isso..mas a noção que tenho é k cada vez escreves melhor e mais bonito!talvez seja por o fazeres mais , e melhorares por pratica..ou será k a inspiração crescente se deve a motivo externos?;)
de qualquer maneira continua..como te disse smp.. que tens imenso jeito para isto!!
tá msm muito bonito!
ESPECTACULAR!!!!
BRUTAL!!!!
lol
Beijokas e as melhoras pa má disposição!
*****

10:24 da tarde  
Blogger Pires said...

Obrigado.
És uma querida x)
/me cora ^^

Beijinhos ****

10:26 da tarde  
Blogger Unknown said...

curti totil, fez-m lembrar mt full metal alchemist :P

Mas tá muito bom ;)

8:18 da tarde  
Blogger Pires said...

Obrigado !!

Eu lembrei-me de full metal alchemist e decidi fazer um poema sobre o género, então fui pesquisar sobre alquimia e saiu isto x)

[[]]

9:28 da tarde  
Blogger Oriol said...

regards!!
XD

11:26 da manhã  

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