segunda-feira, maio 29, 2006

Apagada

Nos meus dedos amarelados
Encontra-se um objecto neles entrelaçado,
A sua chama arde intensamente,
Mas calmamente vai fumegando veemente.
O fumo do objecto a queimar
Solta-se ameno pelo ar,
Transformando-se em formas incompreensíveis.
A nuvem espalha-se em meu redor,
E, sem que eu sinta,
Entranha-se nos meus poros nojentos
Queimando todos os seus movimentos,
Aumentando a minha temperatura corporal.
O meu corpo começa a actuar,
Movimentando suor como no grande dilúvio,
Para expelir as particulas invasoras
Que não passam de nuvens destruidoras.
Nuvens que me envolvem cada vez mais o corpo,
Que não cessam mesmo que eu esteja morto.
E nessa altura olho a chama...
Os seus olhos fitam-me como incapaz e fraco,
Mas sem hesitar agarro-a na palma da mão
E defiro-lhe a minha vaga de destruição.


##


[] & *

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"Entranha-se nos meus poros nojentos"

LOLOLoL nao basta seres um abdominavel animal dos alpes enraivecidos,que tambem tinhas de ter os poros nojentos...bad bad boy... xD

olha sabes o que te digo!? coisas...coisas verdes...

must go...estudar oscilaçoes...

"it´s me...marioooo!!!!"

9:44 da tarde  
Blogger Pires said...

Adorei o teu comment !! que coisa tao afectada xD hahahah lol
sou um abominavel animal dos alpes enraivecidos sim x)

[[]]

12:21 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

hum hum....

5:03 da tarde  
Blogger Pires said...

hum hum o quê ?! ...

7:19 da tarde  

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